Portugal e a Selecção
Eu percebo a histeria à volta do futebol. A sério. Até u me deixo contagiar por ela e garanto que no próximo fim-de-semana me apanham algures no Porto, em frente a um ecrã gigante a roer as unhas e a beber bejecas.
Mas também acho que não é precisa a selecção para nos orgulharmos do nosso país. Temos muitas coisas más mas também fazemos muitas que nos devem envaidecer. Eu sei porque vivo rodeada de gente que mo prova todos os dias.
Fazemos investigação de ponta, sobre coisas do dia-a-dia mas que nos podem ajudar no futuro. Sei porque tenho amigas que o fazem.
Temos soluções tecnológicas que nos permitem sonhar e concretizar obras fantásticas que, por muito que tenha visto e tenha estado lá, não deixam de me espantar de cada vez que vejo as fotografias. Sei porque trabalho numa empresa que o sonha e o concretiza.
Enviamos para o estrangeiro técnicos altamente capazes que chegam, implementam bem o que têm a implementar, constroem o que têm a construir e deixam uma belíssima impressão de Portugal. Sei porque tenho uma série de amigos a fazê-lo.
Temos gente ambientalmente consciente que desata aos pinotes quando percebe que existem sistemas fiáveis de reciclagem de toners e queo escritório ainda não tem um. A secretária que me apoia é assim e não descansou enquanto não aderiu ao tal sistema.
Temos, apesar de raros, bons professores que são recebidos com abraços quando entram na escola porque os alunos sabem que esses abraços são retribuídos em abraços e em atenção. Sei porque sou sobrinha de um destes professores.
Temos um país onde as tradições estão a sofrer um muito interessante processo de revitalização. As velhas técnicas so recuperadas e reinventadas. Isto acontece no artenasato, na música (haverá melhor exemplo disto que as tunas onde milhares de jovens aprendem a tocar cavaquinho e bandolim e concertina), na culinária. Estou rodeada de gente que o faz e sei de muitos mais que não conheço que o fazem ainda melhor.
Temos os pasteis de Belém. Temos Camões. Temos a via verde e um sistema multibanco a milhas do espanhol. Temos estações de metro com soluções tecnológicas de construção fantásticas, temos vinhos excelentes, temos umas bicas fantásticas, meu Deus, até um Prémio Nobel da Literatura já foi ganho por um português! E por tudo isto, e porque já por várias vezes estive ou passei tempo no estrageiro, sei que não precisamos de esperar pelo Europeu de Futebol para nos orgulharmos de quem somos. Apesar de, claro, muita coisa ser idiota, precisarmos de aumentar o civismo e melhorar a justiça, e acabar com as listas de espera e de rezarmos para que tenha sido desta que o Santana meta a bola no saco e desapareça.... Eu sei, mas mesmo assim, temos muito de que nos orgulhar e acreditem, este é um bom país para se viver!
Mas também acho que não é precisa a selecção para nos orgulharmos do nosso país. Temos muitas coisas más mas também fazemos muitas que nos devem envaidecer. Eu sei porque vivo rodeada de gente que mo prova todos os dias.
Fazemos investigação de ponta, sobre coisas do dia-a-dia mas que nos podem ajudar no futuro. Sei porque tenho amigas que o fazem.
Temos soluções tecnológicas que nos permitem sonhar e concretizar obras fantásticas que, por muito que tenha visto e tenha estado lá, não deixam de me espantar de cada vez que vejo as fotografias. Sei porque trabalho numa empresa que o sonha e o concretiza.
Enviamos para o estrangeiro técnicos altamente capazes que chegam, implementam bem o que têm a implementar, constroem o que têm a construir e deixam uma belíssima impressão de Portugal. Sei porque tenho uma série de amigos a fazê-lo.
Temos gente ambientalmente consciente que desata aos pinotes quando percebe que existem sistemas fiáveis de reciclagem de toners e queo escritório ainda não tem um. A secretária que me apoia é assim e não descansou enquanto não aderiu ao tal sistema.
Temos, apesar de raros, bons professores que são recebidos com abraços quando entram na escola porque os alunos sabem que esses abraços são retribuídos em abraços e em atenção. Sei porque sou sobrinha de um destes professores.
Temos um país onde as tradições estão a sofrer um muito interessante processo de revitalização. As velhas técnicas so recuperadas e reinventadas. Isto acontece no artenasato, na música (haverá melhor exemplo disto que as tunas onde milhares de jovens aprendem a tocar cavaquinho e bandolim e concertina), na culinária. Estou rodeada de gente que o faz e sei de muitos mais que não conheço que o fazem ainda melhor.
Temos os pasteis de Belém. Temos Camões. Temos a via verde e um sistema multibanco a milhas do espanhol. Temos estações de metro com soluções tecnológicas de construção fantásticas, temos vinhos excelentes, temos umas bicas fantásticas, meu Deus, até um Prémio Nobel da Literatura já foi ganho por um português! E por tudo isto, e porque já por várias vezes estive ou passei tempo no estrageiro, sei que não precisamos de esperar pelo Europeu de Futebol para nos orgulharmos de quem somos. Apesar de, claro, muita coisa ser idiota, precisarmos de aumentar o civismo e melhorar a justiça, e acabar com as listas de espera e de rezarmos para que tenha sido desta que o Santana meta a bola no saco e desapareça.... Eu sei, mas mesmo assim, temos muito de que nos orgulhar e acreditem, este é um bom país para se viver!
Comentários
Nobre Povo!
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Pela Pátria Lutar!
Contra os Canhões!
...Marchar!
...Marchar!
Subscrevo!
Bjs.
O problema é que ao leme estava um brasileiro...