Sinto-me tão cansada!

Abre malas, arruma malas, lava roupa troca tarifários de net e telemóvel, vai renovar documentos, compra comida, descobre empreiteiro para resolver problemas na casa, vai escolher materiais de construção para as reparações, passa toneladas de roupa a ferro, continua a arrumar, engraxa os sapatos que vistos de perto estão uma lástima, pensa no que vais comer que agora que regressaste de vez acabou a boa vida de comer todas as refeições fora como quando vinhas de férias, liga aos amigos, acaba de comprar prendas (e a saga de as embrulhar ainda nem começou), descongela o frigorífico que estava mesmo a precisar, compra mais umas lâmpadas, dava jeito deitar fora o velho suporte de lenha que de tão ferrugento um dia destes desfaz-se, vai ao banco, às finanças, é preciso registar o carro e se calhar convinha meter gasolina da próxima vez que pegar nele que o sacana é lindo mas saía mais barato alimentar um burro a pão de ló.
Não é por nada. Mas estou cansada. Acho que vou chegar a 2 de Janeiro e ao primeiro dia de trabalho em Lisboa perfeitamente de rastos. Sim, porque na próxima semana começam as obras propriamente ditas. Com tudo o que costuma vir de pó e confusão associada!

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