O passar do tempo

Que o tempo passa, não há dúvidas. Que deixa marcas também não. E uma das que sinto cada vez mais é o cansaço associado a viagens.
Vim do Porto para Moura hoje. Parei em Lisboa, almocei com a Shorty e vimos lojas de decoração. Ainda assim, agora que cheguei ao hotel, sinto uma imensa tareia no corpo. E antes não era assim. Lembro-me que quando comecei a trabalhar, o carro era o meu segundo escritório. E quando chegava estava pronta a rolar. Agora, em viagens acima das 3 horas, saio do carro e só me apetece deitar e dormir. Nem é um cansaço psicológico da atenção à estrada; é mesmo uma coisa física...
Como se costuma dizer, elas não matam mas moem.

P.S. eu sei que prometi fotografias da minha rua nova, as vistas a partir da casa. Acontece que agora que lá estou não as acho nada de especial. A casa é fantástica e adoro morar lá mas das janelas para fora não há muito para mostrar... E agora que finalmente está tudo no lugar e arrumado e os caixotes desapareceram, o trabalho aperta e não há tempo para disfrutar.

Comentários

Anónimo disse…
Então, andas pelo Alentejo...
Marcas do tempo (e de uma mudança recente) ou avisos do corpo para levar as coisas com mais calma??
Sandra Coelho disse…
Acho que são mesmo marcas do tempo. Também me acontece com aviões por exemplo: quando aterro tenho o cérebro desligado e demora umas horas a ficar novamente alerta...