Obrigada Eme-a-eme!
Recebi este selo da Éme-a-Éme.
Mais do que o selo em si significa (e a expressão "Mulheres resolvidas" dava pano para mangas), pensei sobretudo nesta coisa da blogosfera. Nesta nova maneira de conhecer pessoas. E acho piada a isto de escolhermos as pessoas que lemos e com quem nos damos bem em função do que elas fazem e pensam e dizem ou escrevem. Não sabemos nada sobre o passado, não somos influenciados pela aparência física. E ainda assim conseguimos identificarnos e descobrir gente que nos interessa e temos a certeza que gostaríamos de as conhecer. E um dia destes Éme-a-Éme, temos de nos sentar a tomar café!
Consigo pensar numa série de gente que merecia este selo. Mas para já, acho que o passo à raparigas como nós. Porque me parece, pelo que escreve, alguém seguro de quem é, do que gosta e do que não gosta. E como dizia a Éme-a-Éme, it takes one to know one.
Comentários
não sabes em que altura isto vem a calhar, estou a mesmo a precisar de umas coisas destas para seguir em frente!
muito obrigada, também sabes que te leio, e confesso que no teu blog o que mais me atrai é a forma frontal como dizes e falas das coisas: do trabalho, da política, da vida em geral, sem grandes "merdas" nem rodeios.
Quando vi o teu nome "mau feitio" achei piada e vim ver quem "eras", fui ficando e agora passo por aqui quase todos os dias.
uma vez mais...obrigada!
No bairro do amor avida é um carossel
Onde há sempre lugar para mais alguém
O bairro do amor foi feito a lápis de cor
Por gente que sofreu por não ter ninguém
No bairro do amor o tempo morre devagar
Num cachimbo a rodar de mão em mão
No bairro do amor há quem pergunte a sorrir:
Será que ainda cá estamos no fim do verão?
Eh , pá , seixa-me abrir contigo
Desabafar contigo
Falar-te da minha solidão
Ah, é bom sorrir um pouco
Descontrair um pouco
Eu sei que tu compreendes bem
No bairro do amor a vida corre sempre igual
De café em café , de bar em bar
No bairro do amor o sol parece maior
E há ondas de ternura em cada olhar
O bairro do amor é um azona marginal
Onde não há prisões nem hospitais
No bairro do amor cada um tem que tratar
Das suas nódoas negras sentimentais
Eh , pá , seixa-me abrir contigo
Desabafar contigo
Falar-te da minha solidão
Ah, é bom sorrir um pouco
Descontrair um pouco
Eu sei que tu compreendes bem
concordo em absoluto contigo.
muitas vezes, a propósito, lembro-me desta letra do Jorge Palma.
bjs.