Safari #5
Depois de um sono reparador e de um pequeno-almoço extraordinário no Lubango, metemos os pés ao caminho. A província do Lubango faz-nos sentir em casa. Estrada fora sentimo-nos em Portugal, numa estrada nacional ali para os lados da Figueira da Foz. Não vos consigo explicar... mas é mesmo assim.
De repente aparece a Serra da Leba e não há como não ficar especado a olhar para aquelas encostas e para a planura que se adivinha a seguir com o Namibe aos nossos pés. O deserto (apesar de não termos chegado a ir ao deserto de areia que vemos nos filmes) é uma coisa impressionante. Umas plantinhas rasteiras e humildes andam por ali a ver se vivem. E há medida que nos aproximamos da cidade do Namibe, começa a surgir um paraíso geológico que nos acompanhou durante centenas de km: uma serra com umas formações muito estranhas. Ele há granitos e xistos e rochas sedimentares de material fino e rochas sedimentares impregnadas de seixo rolado. E vêm-se intercalações e dobras e variações tão bruscas que nos perguntamos quem se deu ao trabalho de montar aquele puzzle. E há rochas castanhas e vermelhas e cor de enxofre! Olhos abertos em espanto. Nunca desejei tanto ter um geólogo por perto (calma meninos, eu vou escolher as fotografias e depois publico).
Daí para a frente a coisa perde a piada. A certa altura, a caminho de Benguela, a paisagem torna-se monótona, a estrada péssima e entretanto a noite caiu e nem sequer a paisagem tínhamos por companhia.
Foram 4 dias fabulosos! Existem mil Angolas dentro de Angola. Existem mil aldeias em que pequenos pormenores vão mudando de região em região. Existem mil árvores e mil cores de erde. Até o pó consegue mudar ao longo do país. Continuo a não dizer que amo Angola mas subiu muito no meu coração!
De repente aparece a Serra da Leba e não há como não ficar especado a olhar para aquelas encostas e para a planura que se adivinha a seguir com o Namibe aos nossos pés. O deserto (apesar de não termos chegado a ir ao deserto de areia que vemos nos filmes) é uma coisa impressionante. Umas plantinhas rasteiras e humildes andam por ali a ver se vivem. E há medida que nos aproximamos da cidade do Namibe, começa a surgir um paraíso geológico que nos acompanhou durante centenas de km: uma serra com umas formações muito estranhas. Ele há granitos e xistos e rochas sedimentares de material fino e rochas sedimentares impregnadas de seixo rolado. E vêm-se intercalações e dobras e variações tão bruscas que nos perguntamos quem se deu ao trabalho de montar aquele puzzle. E há rochas castanhas e vermelhas e cor de enxofre! Olhos abertos em espanto. Nunca desejei tanto ter um geólogo por perto (calma meninos, eu vou escolher as fotografias e depois publico).
Daí para a frente a coisa perde a piada. A certa altura, a caminho de Benguela, a paisagem torna-se monótona, a estrada péssima e entretanto a noite caiu e nem sequer a paisagem tínhamos por companhia.
Foram 4 dias fabulosos! Existem mil Angolas dentro de Angola. Existem mil aldeias em que pequenos pormenores vão mudando de região em região. Existem mil árvores e mil cores de erde. Até o pó consegue mudar ao longo do país. Continuo a não dizer que amo Angola mas subiu muito no meu coração!
Comentários
Pena é que não tenha entrado um pouco pelo deserto a ver as miragens e a contemplar essa espantosa criatura da Natureza que é a Welwitschia Mirabilis, a planta anómala do Namibe que só ali existe.
Mais tarde ou mais cedo vai mesmo dizer - eu amo Angola.
Um beijo
Possivelmente, agora, já lá não existem...
Mumuílas...pontos? claro, muitos.
Tenho um história vivida com mumuilas que um dia lhe contarei.
Um beijo
Beijos africanos!