Ainda sobre pessoas
Desculpem mas as pessoas são algo que anda muito na minha cabeça nos últimos tempos....
Ontem acordei com um plano para a semana e às 11 da manhã estava tudo trocado. Vim a correr para o Estaleiro porque hoje tinha uma reunião e o trabalho tinha de ser adiantado. Estava cá uma colega de Lisboa, instalada na base de vida. Um lugar de homens. O trabalho acabou à meia-noite e decidi não voltar para Viana. Decidi dormir por aqui, na cama extra do quanto dela. Quando chegámos ao quarto, na mesa de cabeceira dela estava um copo com flores. Um mimo organizado pelo chefe da base de vida. Afinal, ela (e eu) éramos as primeiras mulheres a dormir aqui em vários anos. Hoje, depois de uma corrida a Luanda para mais reuniões, voltei a Viana de armas e bagagens. Não vou sair daqui até 5ª feira. E quando fui ao quarto pousar a tralha, estava mais um copo de flores. Desta vez na minha mesa de cabeceira.
A malta das obras não deixa de me surpreender. Apesar daquela fama de bruta-montes, o pessoal das obras é de uma imensa delicadeza com as mulheres que com eles trabalham. Alguns são rudes mas a rudeza não tem a ver com ser ou não mulher. Como em todos os trabalhos, há gente parva. E esses são sempre parvos.
E para acabar em beleza, a malta do estaleiro tratou de comprar espumante porque a minha colega faz anos. Houve bolo, espumante e parabéns. E uma cambada de homens de barba rija a garantir que as meninas comiam os melhores nacos e que nada lhes faltava.
É a tal história.... universos em expansão. Hoje, ao jantar, ri com colegas de trabalho como não fazia há muito tempo.
Ontem acordei com um plano para a semana e às 11 da manhã estava tudo trocado. Vim a correr para o Estaleiro porque hoje tinha uma reunião e o trabalho tinha de ser adiantado. Estava cá uma colega de Lisboa, instalada na base de vida. Um lugar de homens. O trabalho acabou à meia-noite e decidi não voltar para Viana. Decidi dormir por aqui, na cama extra do quanto dela. Quando chegámos ao quarto, na mesa de cabeceira dela estava um copo com flores. Um mimo organizado pelo chefe da base de vida. Afinal, ela (e eu) éramos as primeiras mulheres a dormir aqui em vários anos. Hoje, depois de uma corrida a Luanda para mais reuniões, voltei a Viana de armas e bagagens. Não vou sair daqui até 5ª feira. E quando fui ao quarto pousar a tralha, estava mais um copo de flores. Desta vez na minha mesa de cabeceira.
A malta das obras não deixa de me surpreender. Apesar daquela fama de bruta-montes, o pessoal das obras é de uma imensa delicadeza com as mulheres que com eles trabalham. Alguns são rudes mas a rudeza não tem a ver com ser ou não mulher. Como em todos os trabalhos, há gente parva. E esses são sempre parvos.
E para acabar em beleza, a malta do estaleiro tratou de comprar espumante porque a minha colega faz anos. Houve bolo, espumante e parabéns. E uma cambada de homens de barba rija a garantir que as meninas comiam os melhores nacos e que nada lhes faltava.
É a tal história.... universos em expansão. Hoje, ao jantar, ri com colegas de trabalho como não fazia há muito tempo.
Comentários
De facto também tenho constatado que as pessoas nas obras são bastante educadas. Pelo menos a maior parte...
E tendo em conta que passamos a maior parte do tempo a trabalhar é de facto importante que o ambiente seja positivo.
Beijão,
Nat
De facto também tenho constatado que as pessoas nas obras são bastante educadas. Pelo menos a maior parte...
E tendo em conta que passamos a maior parte do tempo a trabalhar é de facto importante que o ambiente seja positivo.
Beijão,
Nat