Já está!


Ontem à tarde foram entregar a minha mesa de trabalho. Depois de muito pedir, chorar, fazer-me de querida, olhar com ar de má e voltar a pedir, consegui uma bela mesa na melhor tradição das obras: contraplacado marítimo e barrotes. Enorme, pesada. Posso cortar tecidos à vontade que aquela menina não se vai queixar.
Quando cheguei a casa ao final do dia, estava sem luz. Mas ok, nada que não se resolva. Umas velas espalhadas pela casa e aí estou eu a cobrir a mesa com uma colcha, máquina de costura lá para cima, as tiras que andavam espanhadas pela sala já têm um canto.
E como a luz teimava em não, pega-se no telefone, liga-se a um amigo e crava-se um lugar para jantar numa casa que tem gerador! Banho à luz das velas, quitetas, pão, água tónica e gin num saco, ala para casa do amigo e assim se compõe uma noite de escuridão!
Bónus extra: quando regressei, a electricidade tinha voltado. A mesa é alta para trabalhar com a malta de costura mas tem uma altura perfeita para cortar. E agora, passados quase oito meses, estou definitivamente instalada em Luanda! Este canto era a última coisa que me faltava.

Comentários

pin girl disse…
Que fixe! :)
Imagino que estejas bem contente!!!
pin girl disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
SofiAlgarvia disse…
Que bom!
Gostava de ter um espaço desses cá em casa para os meus trabalhos, mas a "minha áerea" é divida com a roupa para passar, também serve para as miúdas brincarem com plasticina, aguarelas, etc...
Assim, aprecio a tua!
Sandra Coelho disse…
O meu canto é o aproveitamento de uma varanda interior. Desde o início que andava a lutar por conseguir este espaço. O meu verdadeiro canto. Tenho a mesa de trabalho e do outro lado a minha caeira de ler. Quando entro no quarto e fecho a porta, é o meu reino. Quando se divide casa com colegas de trabalho, a privacidade é algo que tem de se conquistar e pela qual vale a pena lutar!