Olhar para trás
De vez em quando é preciso olhar para trás com calma para percebermos quem somos. Quem nos moldou. O que nos moldou.
Várias pessoas tiveram essa função na minha vida. Os meus pais, o meu professor de música, alguns professores de liceu, alguns amigos. Profissionalmente, quem mais me moldou foi sem dúvida o PassaFrio. Foi o meu primeiro chefe. Eu fui a primeira adjunta. Ele treinou-me. Levou o meu mau feitio aos píncaros. Ensinou-me o que é um chefe. Levei as ripadas que tive de levar mas sempre me senti protegida. As minhas asneiras eram nossas. Depois de uma ripada, íamos tomar café que trabalho é trabalho, conhaque é conhaque. Várias das máximas pelas quais se regia em relação são as que me regem e que quero incutir em quem trabalha comigo.
Também foi o primeiro a perceber que eu não era uma boa directora de obra. E por causa dele acabei por perceber que o que eu gostava de fazer não era o que fazia bem. Aprendizagem dolorosa. Reconhecer que não fazemos algo bem e que é melhor mudar o rumo à vida. Também à custa dele acabei por encontrar o meu canto profissional. Algo que faço bem.
Mas demorei anos a perceber o que ele tina feito. O bem que ele me tinha feito. E ontem, ao saber que ele estava em Luanda e que ainda não tinha planos para jantar, lá fui eu tomar um banhinho e levá-lo ao meu restaurante favorito. Foi bom rever com calma aquele velho amigo.
Várias pessoas tiveram essa função na minha vida. Os meus pais, o meu professor de música, alguns professores de liceu, alguns amigos. Profissionalmente, quem mais me moldou foi sem dúvida o PassaFrio. Foi o meu primeiro chefe. Eu fui a primeira adjunta. Ele treinou-me. Levou o meu mau feitio aos píncaros. Ensinou-me o que é um chefe. Levei as ripadas que tive de levar mas sempre me senti protegida. As minhas asneiras eram nossas. Depois de uma ripada, íamos tomar café que trabalho é trabalho, conhaque é conhaque. Várias das máximas pelas quais se regia em relação são as que me regem e que quero incutir em quem trabalha comigo.
Também foi o primeiro a perceber que eu não era uma boa directora de obra. E por causa dele acabei por perceber que o que eu gostava de fazer não era o que fazia bem. Aprendizagem dolorosa. Reconhecer que não fazemos algo bem e que é melhor mudar o rumo à vida. Também à custa dele acabei por encontrar o meu canto profissional. Algo que faço bem.
Mas demorei anos a perceber o que ele tina feito. O bem que ele me tinha feito. E ontem, ao saber que ele estava em Luanda e que ainda não tinha planos para jantar, lá fui eu tomar um banhinho e levá-lo ao meu restaurante favorito. Foi bom rever com calma aquele velho amigo.
Comentários
Beijos
E o teu profe de musica sem duvida influenciou-te muitissimo e consequentemente tu influenciaste uma cambada de gajas que so querem musica, copos e farra :D e se auto-denominam de tunafas!
Sim, esse prof inspirou-me. deu-me a conhecer o gozo da música, o gozo de ensinar e de fazer as pessoas evoluir e crescer musicalmente. nem tudo foram rosas mas no final, foi a música que ficou! e eu não vos influencio, eu continuo é a curtir ver-vos a divertirem-se. e claro, curto largo ser tratada como uma princesa quando vou aí. vocês inspiram-me com a vossa alegria e generosidade para comigo!
um grande abraço!