Vulcões e afins

Vamos lá a ver se a malta se entende: ninguém tem culpa que o vulcão tenha entrado em actividade. Pararam-se os voos porque, tanto quanto se sabia à data, podiam danificar os aviões e provocar acidentes. Desculpem lá se isso impediu os turistas de chegar e os carros de serem alugados. Os restaurantes também tiveram perdas, os fornecedores também, os pescadores também. Podemos ir mais atrás: se calhar os engraxadores também e as pessoas que vendem redes de pesca. E eu também tive perdas porque tinha um almoço com um amigo que ficou encalhado em Londres. E daí? Qual é a parte que a malta não percebe que todos os negócios têm risco, que a Terra é um sistema dinâmico e que muito pode acontecer e que há coisas que não são culpa de ninguém e que portanto esqueçam lá a porra dos subsídios. Não há pachorra. Juro que não.
E viver é um negócio de risco. Acho que vou pedir uma indeminização pela constipação a semana passada provacada pelo aquecimento global.

Comentários

pin girl disse…
Uma definição muito boa das razões da indignação que funda a minha recusa de ver ou ouvir os noticiários...eheheheh!

:))
Sandra Coelho disse…
Mas não é mau qu tenhamos de abdicar da informaão só porque a malta aparvalhou de vez?