Salva por um livro
Tinha planos para este fim-de-semana. Ia trabalhar sábado de manhã e depois ia para a praia. Queria acampar lá, estrear a Pipoca, adormecer com o barulho das ondas e passar o domingo de manhã a caminhar. Nada disso aconteceu. Entre muita gente e atrasos e donos de resorts antipáticos, acabei com a tenda montada no terraço de um amigo, sem dormir por causa dos mosquitos (eram reais ou tive pesadelos?), do barulho indecente da festa da casa do vizinho, do ressonar dos outros campistas. A manhã encontrou-me mal humorada. Vim para casa. Um banho e um pequeno-almoço estavam a compor as coisas mas a luz falhou. Lá se foi o plano B: máquina de costura e os mesmo episódios de sempre da Anatomia de Grey.
Mas fui salva pelo livro do Gonçalo Cadlhe! Já tinha lido alguns dos textos mas ainda não me tinha deixado viajar. Hoje fui do Nepal à Polinésia, do México às catedrais europeias. Descobri o fascínio das Galápagos (ainda mais porque um dos livros que ando a ler é a Origem das Espécies) e adormeci em autocarros. Roi-me de inveja das paisagens e das gentes. Lembrei-me mais uma vez que o mundo é grande e que quando for grande quero ser fotógrafa do National Geographic. Descobri uma pessoa com uma visão do mundo que eu acho interessante e por isso mesmo deixei-me voar. Salva por um livro! Continuo um bocadinho com a neura, no próximo fim-de-semana vou fazer o que quero e ponto final. Mas estaria bem pior se não tivesse viajado hoje.
E se alguém conhecer o Gonçalo, digam-lhe para me contactar se passar por Luanda. Acrescentamos à vida uma noite de conversa com uma travessa de quitetas à frente e Luanda iluminada à frente. E prometo que não lhe pergunto qual foi o lugar de que mais gostou!
Mas fui salva pelo livro do Gonçalo Cadlhe! Já tinha lido alguns dos textos mas ainda não me tinha deixado viajar. Hoje fui do Nepal à Polinésia, do México às catedrais europeias. Descobri o fascínio das Galápagos (ainda mais porque um dos livros que ando a ler é a Origem das Espécies) e adormeci em autocarros. Roi-me de inveja das paisagens e das gentes. Lembrei-me mais uma vez que o mundo é grande e que quando for grande quero ser fotógrafa do National Geographic. Descobri uma pessoa com uma visão do mundo que eu acho interessante e por isso mesmo deixei-me voar. Salva por um livro! Continuo um bocadinho com a neura, no próximo fim-de-semana vou fazer o que quero e ponto final. Mas estaria bem pior se não tivesse viajado hoje.
E se alguém conhecer o Gonçalo, digam-lhe para me contactar se passar por Luanda. Acrescentamos à vida uma noite de conversa com uma travessa de quitetas à frente e Luanda iluminada à frente. E prometo que não lhe pergunto qual foi o lugar de que mais gostou!
Comentários
Acho que ele já esteve em Luanda, segundo li no livro dele sobre África.