Impressões das férias
Este mês em Portugal foi intenso. Cheguei a um lugar que reconheço, com o qual me identifico mas a cidade não é a cidade onde vivo. Nos primeiros dias tinha a sensação que estava num lugar como Copenhaga, que conheço bem, mas que não é a minha cidade. Mas tinha sempre a sensação de estar num lugar bom, organizado, bonito. Fiquei a gostar mais um pouco ainda do Porto.
Mas vim muito triste com o país. Vim triste com os políticos que há anos a fio não fazem as mudanças que há a fazer, que não gerem bem o dinheiro de todos nós e que não têm nível nenhum. Aquela malta não pensa, não tem contenção verbal, dão uma imagem péssima do país e ao país. Malta que inventa um sistema de portagens sem se dar ao trabalho de o explicar e pôr a funcionar a tempo (tentei pagar uma passagem na A28 na sexta-feira e disseram-me "Só começamos a aceitar pagamentos na próxima segunda" - lá tive eu que edeixar recados à família). Vim triste com um país que baixou os braços e a única coisa que hoje sabe fazer é queixar-se. As pessoas perdem mais tempo a discutir a crise do que a trabalhar a sério para que o país saia da crise. Anda tudo com a cabeça noutro lugar que não o ser produtivo. As histórias que ouço das obras são macabras e tristes: todos a tentarem enganar todos, a qualidade técnica deixou de ser uma prioridade.
Sabem que mais? Estou contente por trabalhar em Angola. Por aqui as coisas não estão nada fáceis mas estamos a lutar. Não baixámos os braços. Ou então sou só eu que tenho a sorte de ter por perto gente que não desanima depressa. E por favor, metam as mãos ao trabalho. Só com produtividade e eficiência é que Portugal vai um dia ser o que todos queremos que seja.
Mas vim muito triste com o país. Vim triste com os políticos que há anos a fio não fazem as mudanças que há a fazer, que não gerem bem o dinheiro de todos nós e que não têm nível nenhum. Aquela malta não pensa, não tem contenção verbal, dão uma imagem péssima do país e ao país. Malta que inventa um sistema de portagens sem se dar ao trabalho de o explicar e pôr a funcionar a tempo (tentei pagar uma passagem na A28 na sexta-feira e disseram-me "Só começamos a aceitar pagamentos na próxima segunda" - lá tive eu que edeixar recados à família). Vim triste com um país que baixou os braços e a única coisa que hoje sabe fazer é queixar-se. As pessoas perdem mais tempo a discutir a crise do que a trabalhar a sério para que o país saia da crise. Anda tudo com a cabeça noutro lugar que não o ser produtivo. As histórias que ouço das obras são macabras e tristes: todos a tentarem enganar todos, a qualidade técnica deixou de ser uma prioridade.
Sabem que mais? Estou contente por trabalhar em Angola. Por aqui as coisas não estão nada fáceis mas estamos a lutar. Não baixámos os braços. Ou então sou só eu que tenho a sorte de ter por perto gente que não desanima depressa. E por favor, metam as mãos ao trabalho. Só com produtividade e eficiência é que Portugal vai um dia ser o que todos queremos que seja.
Comentários
Acho que deviamos fazer o mesmo por aqui.
"Ours is a rally for the people who’ve been too busy to go to rallies, who actually have lives and families and jobs (or are looking for jobs) — not so much the Silent Majority as the Busy Majority. If we had to sum up the political view of our participants in a single sentence… we couldn’t. That’s sort of the point."
...e depois é a um sábado ;).
http://www.rallytorestoresanity.com/
Tendo em conta que estive 14 meses sem férias em que os últimos 4 a trabalar ao sáabado e ao domingo e depois de ir de férias ainda tenho 21 dias, enfim...