Flexibilizar - o outro lado da história
Depois do post de ontem e do muito que se falou sobre flexibilizar horários de trabalho, reparei que a maioria das pessoas se referem a isso por associação aos filhos. O que me parece bem. Genericamente.
Mas há um outro lado da medalha. O lado dos que não têm filhos. E esses não têm de pagar porque os colegas decidiram ser pais. No meu caso, o facto de eu estar envolvida em processos internacionais tem muito a ver com o facto de não ter de levar família atrás. Mas também tem a ver com ter colegas que têm família e portanto ficam sossegaditos no seu canto, sem se deslocarem, com horários inflexíveis. No meu caso, eu diverti-me com os projectos internacionais. Aprendi, conheci mundos novos. Mas fui escolhida porque os outros não podiam / queriam ir.
Por isso, um alerta: isso da flexibilização é porreiro desde que o trabalho a mais não caiam sobre o vizinho do lado. Porque eu não tenho culpa que os filhos dos outros existam.
P.S. Ok, já sei, estou a ser mázinha. Mas há que ter todos os lados da história, certo?
Mas há um outro lado da medalha. O lado dos que não têm filhos. E esses não têm de pagar porque os colegas decidiram ser pais. No meu caso, o facto de eu estar envolvida em processos internacionais tem muito a ver com o facto de não ter de levar família atrás. Mas também tem a ver com ter colegas que têm família e portanto ficam sossegaditos no seu canto, sem se deslocarem, com horários inflexíveis. No meu caso, eu diverti-me com os projectos internacionais. Aprendi, conheci mundos novos. Mas fui escolhida porque os outros não podiam / queriam ir.
Por isso, um alerta: isso da flexibilização é porreiro desde que o trabalho a mais não caiam sobre o vizinho do lado. Porque eu não tenho culpa que os filhos dos outros existam.
P.S. Ok, já sei, estou a ser mázinha. Mas há que ter todos os lados da história, certo?
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