Um dia tenho de perceber...

... se sou ou não uma miúda da aldeia. Eu acho que não consigo viver numa aldeia mas de cada vez que vou à MINHA aldeia, sinto-me em casa. Adoro o cheiro da aldeia, comer amoras das silvas a caminho da horta, apanhar nabiças que se vão transformar em esparegado umas horas depois, instalar-me debaixo de uma cerejeira ou de uma figueira e ficar por ali a comer fruta até ter uma overdose de açúcar. Venho de lá revitalizada e sempre com uma enorme vontade de mandar a engenharia às favas, mudar-me para lá e viver da terra.
Depois a realidade bate, a certeza das contas a pagar ao final do mês, e os sonhos adiam-se até à próxima visita.

Comentários

Natália Costa disse…
A dualidade com que o ser humano actual se debate frequentemente...
Sandra Coelho disse…
Pois, entre o que somos e o que queremos ser. Ou Também queremos ser.
Verânia Aguiar disse…
Ai as contas... tente reduzir ao maximo seus gastos, mts vezes gastamos coisas k ao analisar n precisamos, ja n sao importantes. :)