"Quando formos engenheiras...

... ricas e famosas". Este era o mantra que eu e a Shorty usávamos na faculdade de cada vez que não havia dinheiro para aquela ópera ou aquele restaurante.
Engenheira sou. Rica nunca vou ser. E o famosa só faz sentido se for pelas coisas que penso ou faço. E hoje, a encaixar direitinho neste objectivo, a Sílvia deu-me 5 minutos de fama no seu Quarto de Mudança!
Foi uma surpresa ser contactada para a entrevista. Mais surpresa fiquei ainda com as palavras de introdução.
Já não sei há quanto tempo leio a Sílvia. Não sei como fui lá parar. Mas apaixonei-me pelos gorros, fiquei pelo espírito batalhador que se lê, pelo querer fazer e sobretudo pela capacidade de batalhar pelo que a faz feliz. Descobrimos que gostamos do mesmo Porto, que estudámos na mesma escola. Somos diferentes mas entendemo-nos e foi sempre um prazer estar à conversa com ela!
Boa sorte para todos os teus projectos, Sílvia!!

Comentários

Natália Costa disse…
Esse exercício de olhar para trás e relembrar o "quando...". Quando isto, quando aquilo... E depois acordamos e percebemos que muitos desses quandos nunca chegarão. É um certo desencanto. O mesmo desencanto de que Régio falava:
"Quem desespera dos homens,
Se a alma lhe não secou,
A tudo transfere a esperança
Que a humanidade frustrou:
E é capaz de amar as plantas,
De esperar nos animais,
De humanizar coisas brutas,
E ter criancices tais,
Tais e tantas!,
Que será bom ter pudor
De as contar seja a quem for!"
Sandra Coelho disse…
Não! Este é um olhar para trás e reconhecer-me. Perceber que ainda sou assim. Que transformei a vida no que queria. E que hoje consigo fazer o que sonhava quando tinha aquela frase como mantra :)
J. disse…
foi bom saber mais coisas sobre ti através do quarto de mudança! e fiquei muito contente por saber que gostas de ler o azul turquesa! merci! :)
Sandra Coelho disse…
:) leio sempre J! E gostodo que leio!
Natália Costa disse…
Eu sei.
Estava apenas a refletir o meu próprio estado de espírito desse dia :)
"Nous ne voyons pas les autres comme ils sont, mais comme nous sommes." Anais Nin