A distância entre mim e as férias

Neste momento, mais do que os dias, o que me separa das férias é:
- um congresso de segurança para preparar
- um congresso de segurança para botar faladura
- visitas às obras antes que aquela malta se esqueça para o que é que eu sirvo
- 3 coices nos gajos que se esqueceram que eu existo
- uma visita ao mato onde vou ser parada por umas 10 brigadas que me vão pedir mata-bicho
- uma ida ao mercado de benfica com a coleguinha nova
- descobrir uma prenda africana decente para um amigo que merece
- montar e dar uma formação para administrativos (e quem me conhece sabe que eu tenho tanto jeito para isso como para ser um elefante para ser delicado numa loja de cristais)
- fazer alguém perceber que está com uma postura devida errada (sim, as hipóteses de ter sucesso nisto são ínfimas)
- ir ver se não me estão a aldrabar nuns ensaios
- fazer o mais que toda a gente se lembrar de mandar para o meu caminho e que tem de ficar feito ontem

Isto é tudo fácil. O pior vai ser despedir-me do melhor amigo que tenho cá e que vai regressar de vez a Portugal. Quem me vai dar gin tónico ao final do dia? Quem me vai aturar os resmunganços? Quem me vai dizer "não te irrites?"

Comentários

Naná disse…
Ai... um congresso de segurança para botar faladura... até dá arrepios!

Tive que botar faladura numas jornadas técnicas e tremia que nem varas verdes!

E se for preciso venho cá dizer-te "não te irrites"!