Coisas que me irritam
O que mais ouvi nas férias é que hoje as pessoas não têm brio no trabalho. "MauFeitio, tu vais-te passar. Já ninguém quer saber com a qualidade do trabalho executado". Ouvi isto de todo o lado, vindo de todas as bocas. O que me dá a impressão é que toda a gente acha que o trabalho dos outros está mal feito, o seu é que está bem. Depois, olhamos com calma (ou só de raspão) e o tal trabalho do tal gajo que acabou de se queixar, afinal também está uma treta.... Ou pelo menos, na minha opinião, pior do que o que devia e muito pior do que ele acha.
Estou longe de ser uma trabalhadora perfeita. Há coisas que detesto fazer e tento despachar. Há coisas que sei que estão mal mas se me disseram que naquele instante é assim e que é assim que querem, até posso reclamar mas uma ordem é uma ordem. Há coisas em que erro, e muito! Há coisas que não me parecem urgentes corrigir e vão ficando para o fundo da minha lista de prioridades. Mas tento fazer, e reconheço que erro.
Mas há uns senhores que me pagam um salário (muito, pouco, quero mais, sou bem paga, recebo uma miséria, não interessa) e é suposto eu trabalhar e fazer as coisas bem feitas para merecer esse salário. E é suposto eu não baixar os braços. Sim, porque um salário tem de se merecer. E esta malvada educação de classe média, não me deixa esquecer isso.
Tudo isto para chegar à conclusão que, quando voltar para casa, não posso cair nisso da culpa é dos outros (aliás, não só em Portugal mas também aqui só que agora tenho a impressão que isto, hoje, é mais usual em Portugal). Não me posso deixar arrastar para o fazer mais ou menos porque isto está mau. Porque não quero que os outros se irritem comigo como eu hoje estou com vontade de me irritar com muita gente.
Estou longe de ser uma trabalhadora perfeita. Há coisas que detesto fazer e tento despachar. Há coisas que sei que estão mal mas se me disseram que naquele instante é assim e que é assim que querem, até posso reclamar mas uma ordem é uma ordem. Há coisas em que erro, e muito! Há coisas que não me parecem urgentes corrigir e vão ficando para o fundo da minha lista de prioridades. Mas tento fazer, e reconheço que erro.
Mas há uns senhores que me pagam um salário (muito, pouco, quero mais, sou bem paga, recebo uma miséria, não interessa) e é suposto eu trabalhar e fazer as coisas bem feitas para merecer esse salário. E é suposto eu não baixar os braços. Sim, porque um salário tem de se merecer. E esta malvada educação de classe média, não me deixa esquecer isso.
Tudo isto para chegar à conclusão que, quando voltar para casa, não posso cair nisso da culpa é dos outros (aliás, não só em Portugal mas também aqui só que agora tenho a impressão que isto, hoje, é mais usual em Portugal). Não me posso deixar arrastar para o fazer mais ou menos porque isto está mau. Porque não quero que os outros se irritem comigo como eu hoje estou com vontade de me irritar com muita gente.
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