A arte só o é quando nos leva para os caminhos do bem
Mas ontem, quando estava a fazer as malas, peguei num Michael Cunningham. E o livro fez-me lembrar os motivos porque gosto de ler. As personagens tortuosas. Com segredos. Com pensamentos inconfessos. Com dúvidas. Que passeiam em Nova York à noite com ataques de insónias. Um livro que me faz querer ir ver exposições, passear, andar por aí, ver coisas, fazer coisas. Um livro que me faz querer avançar. E se isso não é levar-me pelos caminhos do bem, não sei o que é.
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