Mais uma história

Individuais
Suponho que acontece com toda a gente.... as coisas que me saem das mãos têm uma história, um porquê, uma inspiração.
A dos individuais começou comigo a tentar perceber como se fazia crochet redondo que ficasse liso. Lia, percebia a teoria, mas depois corria mal. Até que um dia me deixei de divagações e decidi ser exacta. Alfinete a marcar o início de uma nova volta. Malhas entre aumentos bem contadas. O crochet em redondo obrigou-me a deixar de ser intuitiva porque, verdade seja dita, ou somos um talento nato tipo a minha mãe, ou o comum dos mortais tem de se esforçar e contar e alinhavar e marcar e desmanchar e começar de novo. 
E quando finalmente consegui, fiquei viciada. E continuei a fazer pelo gozo de domesticar e dominar uma coisa que me tinha irritado tanto tempo.
E o crochet circular transformou-se em individuais coloridos, para uma mesa feliz. E estão na loja!

Comentários

Ana V. disse…
Este post podia ter sido escrito por mim. Tb andei às voltas para fazer croché em redondo sem que enfolasse e quando consegui viciei-me.
Libelinha disse…
Foi a primeira coisa que aprendi aos 15/16 anos e ia fazendo os aumentos de forma intuitiva e até corria bem. Fiz o meu primeiro chapéu, depois fiz dezenas para os amigos do liceu que iam encomendando. No ano passado tentei fazer um novo chapéu para mim e o que me arreliei... Pois a técnica que falas já estava mais que dominada e não servia para o meu chapéu ;)