Ai caraças que eu começo a render-me
Quando regressei jurei que não me ia deixar afectar pela crise. Não ia deixar que me desanimasse. Ia fazer as adaptações necessárias mas não me ia queixar e não ia chorar e não ia escrever posts a dizer mal do governo e demais políticos.
Não fazer posts a dizer mal dos políticos tem sido difícil. Sobretudo pela falta de coerência e falta de memória que todos os dias se vê. Mas hoje vou render-me. E vou falar mal.
Os meus pais moram a 400 km de lisboa. Para cá chegar, metade é autoestrada, metade estradas normais. Vir de carro, entre portagens e gasolinas, é uma pequena fortuna. Por isso comecei a vir de comboio. O meu irmão tem de perder uma hora para me ir buscar e levar mas ainda assim, o global, é para aí metade do preço. Ou menos. E como eu prefiro gastar o dinheiro em coisas que não sejam gasolina e portagens, vale a pena.
Ou valia. Até os idiotas da CP entrarem na minha vida. Até transformarem regularmente as viagens em passeios lentos pelas traseiras do país, em torturas que demoram uma ou duas horas a mais que o previsto, em viagens medonhas que começo a odiar fazer. E nem sequer é uma alfa. Os bancos são piores, com menos espaço. A comida acaba cedo no bar, sobretudo quando aquilo avança a passo de caracol. E não há viagem daquelas que não consiga pôr-me de mau humor. Que não me faça rogar pragas. Não fosse ser para ver os meus pais, ia respirar muito menos vezes o ar da minha aldeia. Porque uns me estorquem dinheiro. E os outros não sabem gerir comboios.
E pronto. Já me queixei.
Desculpem.
Não fazer posts a dizer mal dos políticos tem sido difícil. Sobretudo pela falta de coerência e falta de memória que todos os dias se vê. Mas hoje vou render-me. E vou falar mal.
Os meus pais moram a 400 km de lisboa. Para cá chegar, metade é autoestrada, metade estradas normais. Vir de carro, entre portagens e gasolinas, é uma pequena fortuna. Por isso comecei a vir de comboio. O meu irmão tem de perder uma hora para me ir buscar e levar mas ainda assim, o global, é para aí metade do preço. Ou menos. E como eu prefiro gastar o dinheiro em coisas que não sejam gasolina e portagens, vale a pena.
Ou valia. Até os idiotas da CP entrarem na minha vida. Até transformarem regularmente as viagens em passeios lentos pelas traseiras do país, em torturas que demoram uma ou duas horas a mais que o previsto, em viagens medonhas que começo a odiar fazer. E nem sequer é uma alfa. Os bancos são piores, com menos espaço. A comida acaba cedo no bar, sobretudo quando aquilo avança a passo de caracol. E não há viagem daquelas que não consiga pôr-me de mau humor. Que não me faça rogar pragas. Não fosse ser para ver os meus pais, ia respirar muito menos vezes o ar da minha aldeia. Porque uns me estorquem dinheiro. E os outros não sabem gerir comboios.
E pronto. Já me queixei.
Desculpem.
Comentários
E Já agora continua a reclamar, não nos resta muito mais! JMO