Carta aos leitores

Bom, acho que já todos perceberam que este blog é, na definição de uma amiga, um blog sobre a vida. A minha vida.
Tem coisas que me alegram, pedaços dos meus dias, coisas que me irritam. E também tem coisas que são reflexões. Luzes que se fazem na minha cabeça um dia. Post filosóficos sobre a vida. Coisas que me ocorrem mas preciso de as passar à escrita para se clarificarem na minha cabeça.
Às vezes os posts têm destinatários específicos. Mas poucas vezes. Muito poucas. Ou pelo menos, a coisa não vai ser tão directa quanto parece. Não uso isto para mandar recados. Sou mais de pegar no telefone e falar directamente com as pessoas.
Este post, por exemplo, é uma excepção. É um esclarecimento ao mundo provocado por uma conversa recente. Uma conversa com um amigo recente que ainda não me conhece assim tão bem. E como não sei quando voltarei a ter o privilégio de ter umas horas de conversa com ele, e como na última conversa muito ficou por falar, achei melhor escrevinhar aqui com calma. Por isso, este post, sim, tem um destinatário. Quero dizer-lhe, e ao resto do mundo também, que não vale a pena porem-se a interpretar as coisas à luz da letra. Não há recados aqui a não ser quando são diretinhos (como este!). Na melhor das hipóteses, há pensamentos meus, sobre coisas estranhas, presentes, passadas ou futuras, e que são, sobretudo, aprendizagens minhas, luzes que se acendem no meu cérebro e que acima de tudo são coisas para o futuro. Porque aprendi a olhar de uma outra maneira. Porque cresci e aprendi e as coisas mudaram. E porque há coisas que preciso ver escritas para as perceber na sua totalidade. Só isso. Não compliquem, ok? :)

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