História de uma manhã
Nunca fui miúda de transportes públicos. Enquanto crescia não precisava deles. Depois usei o autocarro Porto-Viseu durante a faculdade mas isso não era nenhuma ciência. Mas nunca dominei os transportes dentro das cidades onde morava.
No ano passado comecei a usar o metro em Lisboa. Tinha linhas à porta de casa, a rede é simples, funciona bem. Autocarros e eléctricos... Mantive-me à distância. Cada vez que pensava nisso via uns mapas complicados, com paragens de nomes estranhos.... Enfim, não me dediquei à causa. Mas a casa de Alcântara não tem metro. E o estacionamento no centro da cidade é difícil e os parques carérrimos. Portanto, ok, vamos lá usar as minhas capacidades para domesticar os eléctricos. E foi estupidamente fácil. Tenho um direitinho daqui à Baixa. É mesmo o que eu preciso. E lá fui eu, rumo ao Chiado. Para a fase 2. Mantimentos. De lã e linha de crochet. Não que não haja cá por casa um bom stock. Mas se quero dar mais atenção a essa vida este ano, ir aos mantimentos é assim como um... Aperitivo. Um amuse-bouche. Destino Retrosaria. Claro. Depois mais outra retrosaria para fechos. Uma terceira para linhas de crochet.
Paragem no Mercado da Ribeira de que não gostei (prefiro o daqui do bairro). Mas a fruta para a semana veio de lá. Paragem numa padaria de pão verdadeiro. Rebuçados artesanais que de vez em quando a malta precisa de um doce. E voltei para casa no tal do eléctrico sem desesperar e mandar parar um taxi.
Comentários
a última vez que andei foi no 28, turista na minha cidade. quando puderes, apanha esse e aprecia. :)