Viver não custa, custa é saber viver
Esta pérola tem direitos de autor. Era uma das frases do meu primeiro chefe. Tinha outras muito boas que ainda hoje me vêm à cabeça regularmente.
Hoje lembrei-me dela porque estou cansada. Terrivelmente cansada. Desde Fevereiro que a vida tem sido um corropio. Angola, Portugal, Luanda, Huambo, Lisboa, Penela da Beira, Porto.... Vai, anda, faz, sorri, trabalha, visita, reúne, gere, agenda, lembretes a aparecer no meu ecrã a cada 3 minutos, emergências, sarilhos, camas diferentes em cada cidade, visitas, amigos, passeios, jantares, acorda lá a tempo faz favor. Pensa, decide, actua, fala, negoceia, faz e mais isto e mais aquilo. Nada disto tem nada de mau. E aqui pelo meio, houve tanta, mas tanta coisa boa que me foi recarregando as pilhas da alma! Mas hoje.... nem as duracell duram para sempre. Hoje, queria mandar o computador pela janela fora e garantir que lhe passava uma zorra carregada com uma máquina de 50 ton por cima. Hoje queria ser irresponsável, fazer o que posso sem pensar no resto. Não dá. Vou fazer o que posso com o resto a moer-me a consciência lá atrás. Vai sobrar para uma amiga, já sei. Logo, no concerto (e ainda bem que já tenho bilhetes não devolúveis ou ia direita para casa e depois ficava-me na consciência ter perdido o concerto), ela vai ouvir-me a falar mal da vida. Ou talvez não, se eu conseguir manter a boca calada que a noite não é para tristezas.
É só um desabafo. Amanhã acordo melhor! Amanhã, vou ser irresponsável, trancar o computador em casa e oferecer-me horas perdidas sem destino a caminhar por aqui e por ali. Por ali. Na cidade que me faz falta. Quero que não chova. Quero chegar ao final do dia com as pernas a latejar de tanto caminhar. Quero sentar-me no café mais bonito que conheço a ler um livro. Um livro decente (Sandra Maria, estás proibida de ler mono-neurónicos este fds). Vou circular de headphones nas orelhas para a banda sonora ser aquilo que eu escolher. Algo que me leve para o lado bom da força. Quero andar na cidade armada em turista, a fotografar o granito e o rio.
Amanhã. Vai chegar depressa mas, para mim, podia ser já daqui a meia hora.
Hoje lembrei-me dela porque estou cansada. Terrivelmente cansada. Desde Fevereiro que a vida tem sido um corropio. Angola, Portugal, Luanda, Huambo, Lisboa, Penela da Beira, Porto.... Vai, anda, faz, sorri, trabalha, visita, reúne, gere, agenda, lembretes a aparecer no meu ecrã a cada 3 minutos, emergências, sarilhos, camas diferentes em cada cidade, visitas, amigos, passeios, jantares, acorda lá a tempo faz favor. Pensa, decide, actua, fala, negoceia, faz e mais isto e mais aquilo. Nada disto tem nada de mau. E aqui pelo meio, houve tanta, mas tanta coisa boa que me foi recarregando as pilhas da alma! Mas hoje.... nem as duracell duram para sempre. Hoje, queria mandar o computador pela janela fora e garantir que lhe passava uma zorra carregada com uma máquina de 50 ton por cima. Hoje queria ser irresponsável, fazer o que posso sem pensar no resto. Não dá. Vou fazer o que posso com o resto a moer-me a consciência lá atrás. Vai sobrar para uma amiga, já sei. Logo, no concerto (e ainda bem que já tenho bilhetes não devolúveis ou ia direita para casa e depois ficava-me na consciência ter perdido o concerto), ela vai ouvir-me a falar mal da vida. Ou talvez não, se eu conseguir manter a boca calada que a noite não é para tristezas.
É só um desabafo. Amanhã acordo melhor! Amanhã, vou ser irresponsável, trancar o computador em casa e oferecer-me horas perdidas sem destino a caminhar por aqui e por ali. Por ali. Na cidade que me faz falta. Quero que não chova. Quero chegar ao final do dia com as pernas a latejar de tanto caminhar. Quero sentar-me no café mais bonito que conheço a ler um livro. Um livro decente (Sandra Maria, estás proibida de ler mono-neurónicos este fds). Vou circular de headphones nas orelhas para a banda sonora ser aquilo que eu escolher. Algo que me leve para o lado bom da força. Quero andar na cidade armada em turista, a fotografar o granito e o rio.
Amanhã. Vai chegar depressa mas, para mim, podia ser já daqui a meia hora.
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