Eu e o meu frigorífico
Ok, a estas horas vocês estão a pensar ela vai fazer um post sobre um frigorífico? A miúda passou-se!
Pois. É verdade. Ou talvez não.
Hoje dei conta que o meu frigorífico sofre as consequências directas do meu estado mental. Levantei-me, abri-o para tirar o pequeno-almoço e depois lembrei-me. Pois, o fiambre e a manteiga acabaram há quase uma semana. Queijo? Nope. Porra, pois, eu ando a torradas com doce ou cereais há vários dias. Irra! Que irritação!
E depois pensei... Pois, as últimas semanas foram eléctricas. Vai, vem. Trabalho. Outras preocupações. Coisas novas na vida. Saídas e cafés e jantares. E quanto mais cansada estou, mais me esforço por avançar. Seguir sem parar.
Resultado? Um frigorífico com prateleiras quase vazias, onde se passa a notar muito que a de baixo é o lugar da água tónica e das várias garrafas de várias coisas que estão sempre lá à espera dos amigos. As gavetas dos legumes parecem uma zona de guerra. Legumes com ar triste e abandonado que há muito deviam ter ido para o lixo porque não foram cozinhados. No congelador, uns sacos de não sei o quê nadam nas gavetas vazias. Não há doses de estufados para levar para o escritório.
Mas de vez em quando, as coisas desaceleram! O dia nasceu solarengo! A pedir uma visita ao mercado e ao talho da esquina. As bancas cheias de legumes e frutas frescas com ar feliz! Escolher, cheirar, imaginar o que me vou dar ao prazer de cozinhar. Dentro do género, desacelerar. Ter tempo para ir e saborear as coisas com mais calma. Pensar antes de abrir a boca. E, se calhar, está na hora de oferecer um jantar sorridente e feliz aos amigos que me aturaram nestas últimas duas ou três semanas. Não foram fáceis e eles levaram por tabela. Sorry friends!
Pois. É verdade. Ou talvez não.
Hoje dei conta que o meu frigorífico sofre as consequências directas do meu estado mental. Levantei-me, abri-o para tirar o pequeno-almoço e depois lembrei-me. Pois, o fiambre e a manteiga acabaram há quase uma semana. Queijo? Nope. Porra, pois, eu ando a torradas com doce ou cereais há vários dias. Irra! Que irritação!
E depois pensei... Pois, as últimas semanas foram eléctricas. Vai, vem. Trabalho. Outras preocupações. Coisas novas na vida. Saídas e cafés e jantares. E quanto mais cansada estou, mais me esforço por avançar. Seguir sem parar.
Resultado? Um frigorífico com prateleiras quase vazias, onde se passa a notar muito que a de baixo é o lugar da água tónica e das várias garrafas de várias coisas que estão sempre lá à espera dos amigos. As gavetas dos legumes parecem uma zona de guerra. Legumes com ar triste e abandonado que há muito deviam ter ido para o lixo porque não foram cozinhados. No congelador, uns sacos de não sei o quê nadam nas gavetas vazias. Não há doses de estufados para levar para o escritório.
Mas de vez em quando, as coisas desaceleram! O dia nasceu solarengo! A pedir uma visita ao mercado e ao talho da esquina. As bancas cheias de legumes e frutas frescas com ar feliz! Escolher, cheirar, imaginar o que me vou dar ao prazer de cozinhar. Dentro do género, desacelerar. Ter tempo para ir e saborear as coisas com mais calma. Pensar antes de abrir a boca. E, se calhar, está na hora de oferecer um jantar sorridente e feliz aos amigos que me aturaram nestas últimas duas ou três semanas. Não foram fáceis e eles levaram por tabela. Sorry friends!
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