Uma semana da nova vida
Esta foi uma semana cheia. Além do que já se esperava de gente nova, há muito mais que isso! Andei a procurar casas e percebi depressa que ia ter de esquecer o que queria. Fiquei-me por um apartamento novo, num condomínio que me parece simpático. Espera-se que as minhas capacidades de arrumação se desenvolvam exponencialmente nos próximos tempos porque a casa é muito mais pequena do que o meu normal. Mas tenho uma varanda, uma sala cheia de luz e espaço para receber família e amigos. Habituem-se à alcatifa, malta! Mas quando meter lá dentro as minhas coisas, os meus quadros, as plantas, vai ficar a parecer a minha casa. Neste momento, é o que mais quero, que chegue tudo e que passe a ter um lugar a que chame home.
A rua onde trabalho é verdadeiramente no centro. Cheia de vida e dá para resolver lá muita dúvida de todos os dias. O metro começa a fazer sentido. O frio tem sido seco e eu gosto disso.
Pode ser sorte, mas as pessoas com quem tenho contactado são simpáticas e compreensivas com as dificuldades de um recém chegado. Podia ser muito pior.
O trabalho foi aquela coisa difícil que a primeira semana é sempre. Não por ter sido muito mas porque me sinto inútil. Não conheço a empresa, todos os dias há novidades, os computadores sabotaram-me ligeiramente. Não ajuda o facto de, por definição, a língua oficial da casa ser o alemão. Coisa que eu não domino é isso irrita-me um bocadinho. É uma chatice não perceber tudo. Não estou habituada a isso. Mas vai melhorar!
A cidade é linda! Quem não conhece, que acredite em mim! Dá vontade de andar por aí a cirandar (apesar do frio!)
E agora, bom domingo gente! Vou para a casa temporária, beber um chá e ler um livro.
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