Vá, mas de vez em quando nem tudo é um mar de rosas.

Uma miúda decide fazer bolo de bolacha e nada no supermercado se chama "Bolacha Maria". Suspeito e espero fervorosamente que o equivalente local seja uma coisa chamada "tea cookies". Se não for, sou assim a dar para o tramado.
Pato! Pato, aquele bicho que tem penas e que dá um arroz maravilhoso. Tava a ver que não conseguia! Até para o famoso talho português em Brixton eu liguei "Estou, bom dia, têm pato? Não, só de encomenda". Ai a minha vida.... oh para mim a ficar sem o prato principal da festa de inauguração. Mas eu sou teimosa, e quando já me via a assaltar o London Zoo à noite, eis que me lembro do mercado caro como as maleitas frequentado pelos turistas e artistas como eu, acabados de chegar à cidade. O pato mais caro da minha vida. Nem quero pensar mais no assunto. Mas vai haver pato!
Ok, dificuldade mor: contas bancárias! Meu Deus, é quase preciso pedir uma bula papal para se abrir uma conta. E cadê aquelas agências pinocas do Barclays em Portugal, com gestores de conta simpáticos? Acabei noutro banco qualquer onde finalmente encontrei alguém que queria ajudar.
Ah e o café. O café. A felicidade que advêm de ter uma nespresso em casa e poder tomar cafés decentes. Eu vivo a nescafé durante o dia, é verdade, mas café que é café é pequenino, forte, 2 golos de energia pura. Mas a máquina chegou. E se bem me lembro há uma loja em Knitsbridge. Tenho de me lembrar de dar lá um salto.
Engraçado como são as coisas pequeninas, os detalhes, que às vezes nos irritam. Niquices. Mas uma coisa eu sei: há uma solução. Eu sei que há. E lá vou eu cidade fora a descobrir o meu pato.

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