Super Bock, Casa de Santar, sardinhas e amigos

Falei ao pessoal do escritório do polvo à lagareiro. Os olhos brilharam. Achei melhor não esperar por marcar um jantar com mais gente e levei-os lá. Não havia polvo. Mas havia bacalhau, sardinhas e amêijoas à bolhão pato. Casa de Santar e aguardente caseira ou quase. E Super Bock. E pão fresco com manteiga e azeitonas.
E houve conversas, gargalhadas, histórias. E um pouco mais desta coisa nova para mim que é sair com os colegas do escritório e transformá-los em amigos. Aqui parece normal. Aqui é normal. Claro que assumimos que vamos jantar porque há afinidades. Mas também apenas porque sim. Porque a empresa é assim. Porque vamos beber cervejas e falamos de trabalho. Ou não falamos de trabalho. Mas rimos. E construímos amizades. E bebemos cerveja e comemos azeitonas.
Hoje senti-me em casa. O sotaque que eu não conseguia identificar era madeirense. Pois, eu devia ter reconhecido. Mas mais importante foi a cumplicidade de emigrantes. Todos nós. Portugueses e austríacos e alemães. E por isso mesmo, esta foi uma noite que guardarei no coração. Por muitos e longos anos!
Obrigada Madeira. Obrigada Super Bock. Obrigada Dão! Obrigada Alemanha e Áustria pelas pessoas que meteram no meu caminho! Obrigada vida pelas coisas boas que me dás todos os dias!
E já agora, já que estamos nos agradecimentos, obrigadas pelos mil amigos que me passaram pela cabeça hoje e que, de alguma forma, estiveram ali esta noite.

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