Posso mudar-me para a lua?

Eu juro que não percebo. Só estive uma vez nos Estados Unidos, estadia demasiado curta para perceber o que antes não percebia e agora ainda mais me espanta. Aquele país tem um povo que chegou à lua, inventou coisas fantásticas, escreveu livros fabulosos, diz-se defensor da paz e da democracia. Mas elege aquele senhor. Não vou presumir que sei muito sobre qualquer um dos candidatos. Mas o pouco que ouvi dele é de bradar aos céus. Que ele pense, é mau. Que ele ache que pode dizer é espantoso. Que seja aplaudido e eleito é absolutamente extraordinário. Tristemente extraordinário.
Enfim, vou continuar com a minha política de não ver noticiários, ler apenas as gordas dos jornais e viver uma vida simples em que eu seja feliz e que, se eu tiver sorte, trará um pouco de felicidade a quem está por perto. Porque o mundo não se tornou hoje um lugar melhor. E se calhar está na hora das pequenas coisas em vez das grandes eleições.

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