Religião e afins
Cresci católica, claro. Com os meus problemas existenciais com a igreja, quem não os tem?
Mas por duas vezes fui a missas diferentes, uma luterana e outra da Igreja de Inglaterra. E de ambas as vezes, alguns detalhes me chamaram a atenção e fiquei com a impressão que não perdíamos nada em aprender umas coisas.
De ambas as vezes, no final da missa, o padre vem para a porta e cumprimenta os paroquianos um a um. Podem dizer-me que isso não é preciso numa aldeia portuguesa onde todos se conhecem mas a verdade é que eu tenho a impressão que quem assistiu à missa de ambas as vezes eram os habituais. E nota-se um imenso envolvimento entre a igreja e a comunidade e vice-versa. Na oração dos fieis na igreja aqui ao lado pede-se pela rainha, pelos membros das forças de segurança a seguir a um atentado, pelas pessoas que sofrem na Síria; os membros da comunidade que estão doentes e que precisam de orações são nomeados um a um, quem faleceu é recordado na missa seguinte. Várias pessoas fazem parte da celebração entregando missais no início, coordenando quem vai comungar. Os miúdos da catequese fazem pequenos projectos que são mostrados na missa pela pequenada. Todos são convidados a ir ao centro paroquial no final da missa para um café ou um chá.
Eu cumprimentei o pároco no final. Disse que era nova nas redondezas. "Já te entregaram o kit de boas-vindas?" "Nao se preocupe, eu vou aparecer de vez em quando". Porque a verdade é que me parece que a igreja aqui está mesmo inserida na comunidade, é uma coisa viva, em que muitos participam. E confesso que me apetece mais ir à missa aqui do que alguma vez me apeteceu em Portugal.
Mas por duas vezes fui a missas diferentes, uma luterana e outra da Igreja de Inglaterra. E de ambas as vezes, alguns detalhes me chamaram a atenção e fiquei com a impressão que não perdíamos nada em aprender umas coisas.
De ambas as vezes, no final da missa, o padre vem para a porta e cumprimenta os paroquianos um a um. Podem dizer-me que isso não é preciso numa aldeia portuguesa onde todos se conhecem mas a verdade é que eu tenho a impressão que quem assistiu à missa de ambas as vezes eram os habituais. E nota-se um imenso envolvimento entre a igreja e a comunidade e vice-versa. Na oração dos fieis na igreja aqui ao lado pede-se pela rainha, pelos membros das forças de segurança a seguir a um atentado, pelas pessoas que sofrem na Síria; os membros da comunidade que estão doentes e que precisam de orações são nomeados um a um, quem faleceu é recordado na missa seguinte. Várias pessoas fazem parte da celebração entregando missais no início, coordenando quem vai comungar. Os miúdos da catequese fazem pequenos projectos que são mostrados na missa pela pequenada. Todos são convidados a ir ao centro paroquial no final da missa para um café ou um chá.
Eu cumprimentei o pároco no final. Disse que era nova nas redondezas. "Já te entregaram o kit de boas-vindas?" "Nao se preocupe, eu vou aparecer de vez em quando". Porque a verdade é que me parece que a igreja aqui está mesmo inserida na comunidade, é uma coisa viva, em que muitos participam. E confesso que me apetece mais ir à missa aqui do que alguma vez me apeteceu em Portugal.
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