Mais um a quem preciso perder o medo
A saga dos livros que abrem mundos continua. Há um que se arrasta (Yaka do Pepetela - acho que ele é melhor a desenhar angolanos que portugueses colonos mais ou menos cinzentos) e um que acabei hoje - mitologia nórdica. Tenho que admitir que este foi interessante. Claro que há mais deuses e semi-deuses e gigantes e elfos e lobisomens do que eu sou capaz de fixar, mas gostei das histórias. São mesmo histórias com acção o que contrasta grandemente com os deuses mais ou menos estáticos de que me lembro das aulas sobre mitologia grega e romana. Verdade seja dita, estes deuses são umas pestes: mentem, roubam, irritam-se tipo virgens ultrajadas. Parece uma mitologia feita para justificar os raides de Vikings (que entretanto aprendi que a nossa ideia deles está um bocado ao lado da realidade e eles eram sobretudo camponeses. Mas isso era menos interessante que serem uns brutos lutadores sem alma e por acaso altos louros e espadaúdos). Mas também percebi que aquela mitologia influência muita coisa na literatura. Venham livros que alargam o mundo e o tornam mais compreensível.
O próximo vai ser James Joyce. Há vários livros dele há anos (alguns dezenas de anos) na prateleira dos livros a ler. James Joyce, nome maior da primeira metade do século 20. Um modernista, essa corrente literária cujo nome me mete respeito. Mas eu sobrevivi ao meu primeiro Kafka (e ando a arranjar coragem para me lançar a mais um). Hei-de sobreviver a este. E quem sabe, se calhar até gosto!
(Sim, a esperança é a última que morre)
O próximo vai ser James Joyce. Há vários livros dele há anos (alguns dezenas de anos) na prateleira dos livros a ler. James Joyce, nome maior da primeira metade do século 20. Um modernista, essa corrente literária cujo nome me mete respeito. Mas eu sobrevivi ao meu primeiro Kafka (e ando a arranjar coragem para me lançar a mais um). Hei-de sobreviver a este. E quem sabe, se calhar até gosto!
(Sim, a esperança é a última que morre)
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