Escolher caminhos
Acho que, na sua maioria, a minha vida escolheu-me a mim. Tomei poucas decisões que realmente me mudassem o rumo. Foi pelo caminho, apontaram-me outras direcções, fui caminhando por curiosidade ou porque sim, ou porque achava que devia. Acabei numa obra imensa, a obra de sonho para qualquer pessoas.. não pedi para lá estar, não me candidatei. Alguém (ou vários) achou que eu era a pessoa certa na hora certa. Fiz o melhor que pude, saio pela porta da frente, de cabeça erguida, porque sair foi escolha minha. Quero voltar para casa, para o Porto. Quero ver o meu sobrinho crescer e ir com ele jogar à bola para o Parque da Cidade. Quero levá-lo a concertos para bébés. Quero passear com a minha mãe e quero aprender a tecer e a costurar as peças que sempre me assustaram.
Desta vez sou eu a decidir. E o único critério foi decidir o que é melhor para mim. O resto logo se vê.
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